terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Como era a vida sexual na antiga Pompéia

Pouquíssimas coisas resistiram à erupção que destruiu Pompeia, a lendária cidade italiana que em 24 de agosto de 79 d.C. foi varrida do mapa pela erupção do vulcão Vesúvio. A tragédia, que matou milhares de pessoas e enterrou a cidade em seis metros de cinza, também preservou - como uma cápsula do tempo - imagens intactas do império Romano. Os estudos sobre a história romana tendiam a encarar a sexualidade de maneira tradicional e conservadora. Durante anos, algumas peças com imagens explícitas eram destruídas durante as escavações. Outras, preservadas por seus valores artísticos, foram escondidas a sete chaves nos acervos dos museus.



Muitas dessas imagens estavam presentes nas ruas e nas casas das pessoas nas mais diferentes classes sociais de Pompeia. Ao contrário do que os primeiros estudiosos pensavam, os romanos não eram faziam mais sexo do que as pessoas fazem na atualidade. A diferença estava no valor que o sexo possuía em suas vidas.

O sexo era entendido como algo mágico e divino. Tanto que o falo - assim como os seios - era símbolo de sorte e da fertilidade, e ficavam nas casas e nos furos da entrada da cidade. Príapo - o deus da fertilidade com o falo gigante - era representado ao lado de cestas de frutas e plantações. Os deuses em geral eram seres muito sexuais. A maioria das imagens traz deuses e divindades ligados à sexualidade: Vênus, Marte, Mercúrio, Eros, Príapo, sátiros e bacantes.


Há centenas de anos atrás o sexo era praticado com muito mais liberdade que hoje. Seria a religião a culpada por essa nossa visão pecaminosa e conservadora acerca do sexo?



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