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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Você conhece método Billings?

O método Billings é método contraceptivo que promete oferecer proteção contra gravidez e é 100% natural, sem riscos à saúde. É um método que vem sendo estudado há 50 anos.

A técnica é frequentemente confundida com a tabelinha, mas são métodos totalmente diferentes. O Billings considera fatores biológicos individuais, e não apenas a contagem dos dias do mês como é o caso da tabelinha. Nele, a mulher deve avaliar as alterações da sua secreção natural ao longo do mês, pois são essas mudanças que indicam em qual período de fertilidade elas estão.

O método não é indicado para mulheres com ciclos menstruais desregulares e as que tem dificuldade ou insegurança para acompanhar os sinais e mudanças do corpo. E lembre-se que o único método eficaz para evitar as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) é o preservativo, o método Billings é somente um método contraceptivo.

Antes de adotar o método Billings como forma de contracepção, converse com o seu ginecologista. Há fatores que devem levados em consideração e que só o seu médico poderá orientar.

Para você conhecer um pouco como funciona esse método, separamos um passo. Leia, analise e converse com seu ginecologista.

Descubra o que significam os tipos de muco que você tem ao longo do mês


Para verificar a elasticidade do muco, pegue um pouco da calcinha ou direto da vagina e coloque-o entre o polegar e o indicador, tentando estica-lo (faça um movimento de pinça com o seu polegar e indicador). Se ele se esticar consideravelmente entre os dedos (algumas vezes eles conseguem se esticar por até 5 cm), é um muco fértil e você não deve ter relações sexuais. Se não esticar, indica infertilidade.

Pós menstruação: nos 5 dias seguintes a menstruação os seus níveis de hormônio ficam baixos. Você pode notar a ausência de muco ou a presença de um muco esbranquiçado, mas sem elasticidade nenhuma. Isso indica que você está infértil, logo, não pode engravidar.

Início da fertilidade : essa é a fase que se inicia no fim dos dias inférteis pós-menstruação e antecede o período altamente fértil. Nessa fase o muco começa a mudar de consistência: é um pouco mais elástico do que o anterior, pegajoso e leitoso. Aqui, embora não seja tão fácil, já é possível engravidar, portanto relações também devem ser evitadas.

O ápice da fertilidade: o último dia com esse muco mais escorregadio e elástico é o dia da sua ovulação, ou seja, o mais fértil do mês e ideal para uma gravidez (atenção a ele caso você não queira um bebê). Você só vai conseguir perceber que ovulou no dia seguinte, quando não tiver mais a sensação de muco escorregadio e começar a perceber uma diminuição no líquido, voltando gradativamente ao muco da fase infértil como o da pós-menstruação.

A ovulação ocorre no dia do pico de fertilidade. Em alguns casos ela pode ocorrer em no máximo dois dias depois desse pico. O óvulo sobrevive por 24h, logo, depois de 3 dias o seu período fértil terá acabado e, junto com ele, as suas chances de engravidar.

Conheça seu corpo
O muco sofre várias alterações ao longo do mês. Por esse motivo, muitos instrutores do método Billings defendem a abstinência sexual durante o primeiro mês ou pelo menos os primeiros 15 dias de iniciação do método. 
Outro motivo para a abstinência é que a lubrificação sexual pode confundir algumas mulheres e fazer com que se interprete as secreções da forma errada. 

Registre as mudanças

O método Billings trabalha com as fases do ciclo menstrual do seu corpo, logo, é importante que você mantenha controle sobre elas. Para isso, faça uma tabela com todos os dias do mês e anote no final de cada dia como o seu organismo se comportou. Para isso, faça-se as seguintes questões:

- Eu estou menstruada/ tive sangramento de escape?
- Eu tive muco?
- Meu muco se manteve igual ao do dia anterior ou mudou? (mesmo que a alteração seja pequena, anote-a!)
- Eu tive relação sexual hoje?
- Se o seu pico de fertilidade aconteceu há menos de 3 dias, anote “possivelmente fértil”.

Então, se por exemplo, hoje é dia 10 e você parou de menstruar ontem (dia 9), você provavelmente anotará: “sem menstruação, muco inexistente, relação sexual”. Agora, se você notar alguma mudança no muco, escreva “sem menstruação, muco pegajoso”. Se estiver no dia fértil, “muco elástico” e espere o dia seguinte para confirmar que aquele foi o seu ápice de fertilidade. Por fim, se o seu ápice de fertilidade foi há menos de 3 dias, marcar como “muco x (especificar de acordo com o que você vê), período possivelmente fértil”.
Essa tabela ajudará você a perceber como o seu ciclo funciona e, com o tempo, fará com que você entenda melhor os sinais do seu corpo.



Fonte: http://www.taofeminino.com.br

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CONHECENDO OS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Os métodos contraceptivos têm a função de impedir uma gravidez indesejada. Alguns, como os preservativos femininos e masculinos, também servem como barreira contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Com exceção destes, todos os outros contraceptivos devem ser indicados por um ginecologista, que vai analisar o histórico da mulher e receitar o método mais adequado para cada caso.

Como o único contraceptivo que protege contra DSTs é a camisinha, seu uso é indispensável em certas ocasiões, principalmente quando não se tem um parceiro fixo.  Nunca use o preservativo feminino e o preservativo masculino ao mesmo tempo. Um danifica o outro. Se for necessário um lubrificante, utilize um a base de água.

Confira, a seguir, as principais informações sobre os métodos contraceptivos mais usados pelas mulheres.

Adesivo hormonal – Mesmas características do implante sem necessidade de introduzir sob a pele. Você cola em uma parte do corpo (nádegas por exemplo) e pronto.

Anel Vaginal – Uma vez instalado na parte saliente do útero, impede que o esperma entre, ficando retido no duto vaginal.

Preservativo feminino – É uma camisinha indicada para a mulher que quer se proteger. De tamanho na largura maior que uma camisinha masculina e no comprimento bem mais curto, que é colocada na cavidade vaginal. Há quem diga ser incomoda, mas na hora de se preservar de doenças todo sacrifício é pouco. Se o homem se recusa usar a camisinha masculina, o jeito é apelar para o preservativo feminino. Esse método além de proteger a parte interna da vagina também protege uma boa parte em torno da vagina impedindo o contato direto com a pele do amado. Não deve ser usada juntamente com o preservativo masculino.

Diafragma – Nada mais que uma “tampa” que uma vez introduzida no canal vaginal, se propõe a “tampar” o colo ou entrada do útero, de modo que o líquido com espermas fique retido no canal vaginal e não entre no útero.

DIU – Um pequeno instrumento, geralmente de cobre, que é introduzido no útero e que modifica o PH vaginal e se propõe a agir contra os espermatozoides enfraquecendo e liquidando-os antes que possam chegar ao óvulo.

Espermicidas – Produto químico que visa “matar” os espermatozoides. Pode vir com o preservativo masculino (camisinhas com espermicidas) ou em forma de pomadas.

Implante hormonal – É implantado sob a pele e libera pequenas quantidades de hormônio que impedem a ovulação.

Injeção de hormônio –  Se parece com a pílula, porém não há o inconveniente de ter que tomar todos os dias e, um dia se esquecer de tomá-la. Não é recomendado para uso contínuo. Sé pode ser utilizada sob prescrição médica.

Interrupção do coito – Terrível método, porque na hora “H” ele terá de tirar e “gozar” fora. Não é sinônimo de eficiência porque alguns espermas saem e ficam alojados no interior da vagina mesmo antes da ejaculação. Este método não impede a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

Laqueadura (irreversível) – Consiste em “amarrar” as trompas de modo que o óvulo não possa se deslocar em direção ao útero.

Muco servical – Pela consistência do muco sabe-se se a mulher está ou não no período fértil. Funciona como a famosa "Tabelinha". Põe a mulher de quarentena sempre que estiver no período fértil, que, diga-se de passagem, é a melhor fase para satisfação sexual. Sua eficiência é contestada e por isso não recomendado.

Pílula anticoncepcional – A mais usada e a mais aceita. Controla o teor de hormônio no organismo e impede a ovulação. Também deve ser usado sob orientação médica.

Pílula de Emergência (A pílula do dia seguinte) – Um dos métodos ainda polêmicos. Há quem diga que esse método pode ser considerado abortivo. Não é verdade, porque não mata o feto, apenas impede que o óvulo seja fecundado. Só funciona se tomada até 12 e 24 horas depois de ter recebido o esperma no duto vaginal. Como o nome já diz use em caso de emergência. O uso regular desse medicamento pode trazer sérios problemas a saúde. Deve ser repetida 48 horas depois para garantia de sua eficiência.

Preservativo Masculino (camisinha) – O mais comum nos dias de hoje e o mais recomendado em associação com outros métodos, não só para evitar a gravidez mas também e principalmente para evitar o contágio com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs e especialmente Hepatite, HPV e HIV entre outras). 

Sexo impróprio – Nem poderíamos chamar de sexo, porque neste caso não ocorre a penetração e, por conseguinte, não haverá contato com espermas dentro da vagina. Os dedos podem proporcionar prazer intenso se forem usados adequadamente. Oriente seu parceiro para que ele encontre a posição e o modo certo de levar você às nuvens. A língua também pode ser um forte aliado nessa prática Você pode adotar capas para língua própria para sexo oral.

Tabelinha – Durante muito tempo foi o método mais usado, embora o menos indicado, em que a mulher controlava o período infértil contando os dias a partir do primeiro dia da menstruação. Quando mais para o meio do período entre uma regra e outra, a chance de engravidar era maior. Esse é um método com o maior índice de falhas. Pode ser usado apenas quando você não quer engravidar logo, mas que se acontecer, tudo bem. Na maioria das vezes a falha decorre do fato de que algumas mulheres podem produzir dois óvulos e um deles não ser expelido durante a menstruação (raríssimo acontecer).

Temperatura basal – Consiste em medir e temperatura da vagina. Se a temperatura estiver alta a mulher estará no período fértil com grandes possibilidades de engravidar.

Vasectomia (irreversível) – Consiste em interromper o canal que leva os espermatozóides para se misturarem ao líquido seminal no momento da ejaculação, de modo que o homem ejacula o liquido seminal sem conter espermatozóides. Sem espermatozóides não pode haver fecundação.


Fonte: Meu livro proibido online
            ABC da saúde