sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CONHECENDO OS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Os métodos contraceptivos têm a função de impedir uma gravidez indesejada. Alguns, como os preservativos femininos e masculinos, também servem como barreira contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Com exceção destes, todos os outros contraceptivos devem ser indicados por um ginecologista, que vai analisar o histórico da mulher e receitar o método mais adequado para cada caso.

Como o único contraceptivo que protege contra DSTs é a camisinha, seu uso é indispensável em certas ocasiões, principalmente quando não se tem um parceiro fixo.  Nunca use o preservativo feminino e o preservativo masculino ao mesmo tempo. Um danifica o outro. Se for necessário um lubrificante, utilize um a base de água.

Confira, a seguir, as principais informações sobre os métodos contraceptivos mais usados pelas mulheres.

Adesivo hormonal – Mesmas características do implante sem necessidade de introduzir sob a pele. Você cola em uma parte do corpo (nádegas por exemplo) e pronto.

Anel Vaginal – Uma vez instalado na parte saliente do útero, impede que o esperma entre, ficando retido no duto vaginal.

Preservativo feminino – É uma camisinha indicada para a mulher que quer se proteger. De tamanho na largura maior que uma camisinha masculina e no comprimento bem mais curto, que é colocada na cavidade vaginal. Há quem diga ser incomoda, mas na hora de se preservar de doenças todo sacrifício é pouco. Se o homem se recusa usar a camisinha masculina, o jeito é apelar para o preservativo feminino. Esse método além de proteger a parte interna da vagina também protege uma boa parte em torno da vagina impedindo o contato direto com a pele do amado. Não deve ser usada juntamente com o preservativo masculino.

Diafragma – Nada mais que uma “tampa” que uma vez introduzida no canal vaginal, se propõe a “tampar” o colo ou entrada do útero, de modo que o líquido com espermas fique retido no canal vaginal e não entre no útero.

DIU – Um pequeno instrumento, geralmente de cobre, que é introduzido no útero e que modifica o PH vaginal e se propõe a agir contra os espermatozoides enfraquecendo e liquidando-os antes que possam chegar ao óvulo.

Espermicidas – Produto químico que visa “matar” os espermatozoides. Pode vir com o preservativo masculino (camisinhas com espermicidas) ou em forma de pomadas.

Implante hormonal – É implantado sob a pele e libera pequenas quantidades de hormônio que impedem a ovulação.

Injeção de hormônio –  Se parece com a pílula, porém não há o inconveniente de ter que tomar todos os dias e, um dia se esquecer de tomá-la. Não é recomendado para uso contínuo. Sé pode ser utilizada sob prescrição médica.

Interrupção do coito – Terrível método, porque na hora “H” ele terá de tirar e “gozar” fora. Não é sinônimo de eficiência porque alguns espermas saem e ficam alojados no interior da vagina mesmo antes da ejaculação. Este método não impede a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

Laqueadura (irreversível) – Consiste em “amarrar” as trompas de modo que o óvulo não possa se deslocar em direção ao útero.

Muco servical – Pela consistência do muco sabe-se se a mulher está ou não no período fértil. Funciona como a famosa "Tabelinha". Põe a mulher de quarentena sempre que estiver no período fértil, que, diga-se de passagem, é a melhor fase para satisfação sexual. Sua eficiência é contestada e por isso não recomendado.

Pílula anticoncepcional – A mais usada e a mais aceita. Controla o teor de hormônio no organismo e impede a ovulação. Também deve ser usado sob orientação médica.

Pílula de Emergência (A pílula do dia seguinte) – Um dos métodos ainda polêmicos. Há quem diga que esse método pode ser considerado abortivo. Não é verdade, porque não mata o feto, apenas impede que o óvulo seja fecundado. Só funciona se tomada até 12 e 24 horas depois de ter recebido o esperma no duto vaginal. Como o nome já diz use em caso de emergência. O uso regular desse medicamento pode trazer sérios problemas a saúde. Deve ser repetida 48 horas depois para garantia de sua eficiência.

Preservativo Masculino (camisinha) – O mais comum nos dias de hoje e o mais recomendado em associação com outros métodos, não só para evitar a gravidez mas também e principalmente para evitar o contágio com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs e especialmente Hepatite, HPV e HIV entre outras). 

Sexo impróprio – Nem poderíamos chamar de sexo, porque neste caso não ocorre a penetração e, por conseguinte, não haverá contato com espermas dentro da vagina. Os dedos podem proporcionar prazer intenso se forem usados adequadamente. Oriente seu parceiro para que ele encontre a posição e o modo certo de levar você às nuvens. A língua também pode ser um forte aliado nessa prática Você pode adotar capas para língua própria para sexo oral.

Tabelinha – Durante muito tempo foi o método mais usado, embora o menos indicado, em que a mulher controlava o período infértil contando os dias a partir do primeiro dia da menstruação. Quando mais para o meio do período entre uma regra e outra, a chance de engravidar era maior. Esse é um método com o maior índice de falhas. Pode ser usado apenas quando você não quer engravidar logo, mas que se acontecer, tudo bem. Na maioria das vezes a falha decorre do fato de que algumas mulheres podem produzir dois óvulos e um deles não ser expelido durante a menstruação (raríssimo acontecer).

Temperatura basal – Consiste em medir e temperatura da vagina. Se a temperatura estiver alta a mulher estará no período fértil com grandes possibilidades de engravidar.

Vasectomia (irreversível) – Consiste em interromper o canal que leva os espermatozóides para se misturarem ao líquido seminal no momento da ejaculação, de modo que o homem ejacula o liquido seminal sem conter espermatozóides. Sem espermatozóides não pode haver fecundação.


Fonte: Meu livro proibido online
            ABC da saúde



Um comentário:

  1. Obrigada pela sugestão! Visitei o site e adorei! Vou organizar as informações e fazer um novo post com outros métodos que eu não conhecia. Valeu pela dica. Abçs.

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