Mostrando postagens com marcador literatura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador literatura. Mostrar todas as postagens

domingo, 20 de março de 2016

Sugestão de Leitura: Mulheres incríveis

Neste mês da mulher nada mais justo do que indicar cinco biografias de mulheres extraordinárias que deixaram grandes lições de vida.

Frida Kahlo
Autor: Hayden Herrera

Uma história marcada por amor e sofrimento. Hayden Herrera escritor reconstrói em detalhes a vida da famosa pintora Frida Kahlo, uma mulher eletrizante que se tornou um símbolo da cultura mexicana. Seu caso de amor com Diego Rivera, suas afinidades políticas e o acidente que a deixou acamada, são alguns dos eventos por meio do qual nos aproximamos da artista e da mulher.

Eu sou Malala
Autores: Malala Yousafzai e Christina Lamb

Este não é apenas a história de um jovem paquistanês e sua luta para o acesso das mulheres à educação, é também a história de um pequeno país fragmentado pela guerra, o extremismo e da desigualdade social.

Virginia Wolf: a vida por escrito
Autor: Irene Bauer Chikiar

O livro percorre a vida da autora com sutileza magistral e leva-nos pela mão através dos acontecimentos da sua infância e o contexto político e social da época, até a idade adulta e posterior suicídio em 1941. A narrativa nos permite entrar os recessos de uma mente brilhante e perturbada que marcou a história.

Rosa Parks: My Story
Autor: Rosa Parks


Esta é a autobiografia de uma mulher pobre em um simples gesto de dignidade conseguiu inspirar milhares de homens e mulheres negros para lutar por seus direitos. Rosa Parks, uma costureira de Montgomery, Alabama, tornou-se um dos símbolos do movimento pelos direitos dos afro-americanos após se recusar a ceder seu assento no ônibus a um passageiro branco.


Marie Curie: Uma Vida
Autor: Susan Quinn


Marie Curie abriu o caminho para as mulheres na ciência. Vencedor de dois prêmios Nobel em diferentes categorias (Física e Química) sua história é a de uma mulher do século XIX determinado a mudar o seu destino. Ele foi quem desenvolveu o teaoría da radioatividade e em 1906 tornou-se o primeiro professor da mulher na Universidade de Paris. Susan Quinn leva os documentos da família, bem como o diário privado de Marie para reconstruir esta história atravessada por amor, sucesso, dor, morte e escândalo social.

sábado, 10 de outubro de 2015

Quem foi Sade?

Não que Sade fosse santo. O homem que deu origem à palavra “sadismo” e passou um terço de sua vida preso teve, sim, suas experiências sexuais um tanto incomuns. E era um grande mulherengo. Mas não fez diferente de outros nobres de sua época. “Libertinagem é uma palavra típica do século 18 e ‘libertino’ é um tipo social da época”, afirma Eliane Robert Moraes, professora de Estética e Literatura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “O libertino era um aristocrata que desafiava os valores dos homens e de Deus”, diz Eliane, que é autora de, entre outros, Lições de Sade – Ensaios sobre a Imaginação Libertina.

Sade tampouco fez o que escreveu. Sua literatura deu abertura para uma série de mitos construídos sobre si. Como o de que, por exemplo, teria passado seus últimos dias encarcerado solitário, escrevendo com sangue e com as próprias fezes para substituir a pena que havia sido tirada dele, como mostra o filme Contos Proibidos do Marquês de Sade, de 2000. Na verdade, ele passou o fim da sua vida – tão obeso que os movimentos eram prejudicados – em um manicômio, mas ao lado da mulher e de uma amante, e escrevendo muito.

Sade foi obrigado pelo pai a casar-se com Renée-Pélagie de Montreuil. Filha de uma família de nobreza recente e com influência na corte, Renée tinha dois problemas, que se tornariam as perdições da vida de Sade: uma mãe muito poderosa e uma irmã mais jovem e mais bonita.

O primeiro escândalo na vida do marquês ocorreu cinco meses após o casamento. Em outubro de 1763, foi acusado pela prostituta Jeanne Testard de obrigá-la a renegar Deus e a realizar “atos de sacrilégio” com imagens cristãs enquanto mantinham relações sexuais. Acabou preso, mas, graças à influência da sogra, ficou na cadeia menos de um mês. A sogra ainda o livrou da forca em 1772, quando Sade intoxicou uma prostituta – em uma festinha, ofereceu à infeliz um bombom com um licor afrodisíaco e ela quase morreu.

Sua esposa sabia de suas traições, mas, mesmo assim, manteve-se a seu lado por 27 anos, além de dar-lhe três filhos. Um deles, Donatien-Claude-Armande, queimou quase todos os manuscritos e correspondências do pai após sua morte. Se Renée fechava os olhos para as escapulidas do marido, o mesmo não fazia sua mãe. De protetora, a sogra passou a perseguidora quando Sade revelou que mantinha um caso com a cunhada, Anne-Prospère. O casal fugiu para a Itália. Ela conseguiu localizá-los e pediu ao rei da Sardenha em pessoa, Carlos Emanuel III, que expedisse uma ordem de prisão contra o marquês – embora sem acusação alguma. A sogra ainda se incumbiu das despesas de seu cárcere forçado na fortaleza de Miolans, em Savóia, entre a Itália e a França. Em abril de 1773, o marquês conseguiu fugir.

Em 1775, outra confusão. Uma orgia envolvendo empregados do castelo, Sade e a própria mulher, Renée, veio à tona. O processo foi aberto pelo pai de uma das criadas que participaram da festa – além de enfrentar o marquês nos tribunais, ele deu dois tiros em Sade, que se salvou graças à má pontaria do atirador.

Em janeiro de 1777, a sorte do nobre mudou. A sogra conseguiu que o rei emitisse uma carta de prisão, chamada lettre de cachet. Dessa vez, por 13 anos. E também sem um crime propriamente dito. Até então, Sade era apenas um cara com uma vida amorosa apimentada. Na prisão, isso mudou. Lá – onde, ao todo, passou quase um terço da sua vida, lendo muito –, produziu toda sua obra. Em 1784, foi transferido para a Bastilha, onde escreveu contos e novelas (cerca de 50) e produziu seu primeiro romance, Os 120 Dias de Sodoma ou a Escola da Libertinagem, concluído em apenas 37 dias. Em 2 de julho de 1789, 12 dias antes da tomada da Bastilha, Sade foi transferido para o Sanatório de Charenton sem poder levar nada. Morreu sem saber que seus manuscritos foram achados por um guarda e publicados – mesmo que apenas em 1935.

Se existe uma coisa que o autor Sade não faz é poupar seus leitores. Inspirado nas “sociedades do amor” formadas pelos aristocratas de sua época para satisfazer desejos sexuais, o marquês escreveu a história de uma comitiva que realiza em um castelo as mais bizarras experiências sexuais. Grande parte da obra é dedicada à pedofilia e à descrição de práticas coprofílicas – com fezes humanas.

Em 1790, Sade foi anistiado pela Re­volução e deixou o manicômio. Foi quando Renée o abandonou. Dias depois, porém, o francês conheceu a mulher que seria sua companheira pelo resto de seus dias, Marie-Constance Renelle. E, com seus bens confiscados pela Revolução, envolveu-se na política: virou comissário para a administração de hospitais de um distrito de Paris. Três anos depois, voltou à prisão. A acusação agora era a de se recusar a punir e a condenar os réus: o marquês era malvisto pelos radicais revolucionários por sempre procurar o meio-termo e ser contra a pena de morte. Em liberdade, publicou A Filosofia na Alcova. No livro, conta a história de Eugénie, jovem que tem aulas de libertinagem em uma orgia entremeada por discussões filosóficas. Nele, faz uma irônica denúncia aos revolucionários. Acusado de “moderatismo”, escapou da guilhotina em julho de 1794.

Em março de 1801, com a França sob a batuta de Napoleão, Sade foi levado ao manicômio de novo – e nunca mais o dei­xou. Aos 74 anos, obeso, morreu em sua cela. Foi enterrado no cemitério de Charenton. Sua cova não tinha nenhuma inscrição, apenas uma cruz.

Fonte:http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

UM POUCO DE LEITURA


A nossa sugestão de leitura hoje é o livro "A casa dos budas ditosos", de João Ubaldo Ribeiro. O livro foi adaptado pelo dramaturgo Domingos de Oliveira para o teatro em um monólogo encenado por Fernanda Torres. Conta as histórias da uma baiana de 68 anos que decide revelar detalhes da sua vida sexual, entre reflexões sobre o sexo e seus tabus.

Leia um trecho: "(…) e eu doida que ele gozasse na minha boca e ele acreditando naquela frescura preliminar do ‘essa coisa que espirra' e tirando o pau fora de minha boca para gozar na minha mão, até que não aguentei e grunhi ‘goze na minha boca!' e reenfiei o pau dele tanto quanto pude na boca e só parei quando senti ele gozando quase em minha garganta".



terça-feira, 8 de julho de 2014

LIVROS QUE DESPERTAM O DESEJO

Alguns escritores conseguem enxergar a vida de uma maneira mais sensual e sabem exatamente como transmitir isso para os leitores. Seus livros são frenquentemente censurados e carregados de mensagens imorais, e talvez esses sejam uns dos maiores motivos que aguçam a nossa curiosidade e nos levam a procurar discretamente por esses autores em livrarias e bibliotecas. Se você pensa que iremos falar de autores consagrados como E.L James (A trilogia Cinquenta Tons de Cinza), você está totalmente enganado, nosso enfoque está voltado para livros mais antigos, mas que fazem sucesso até hoje.
Veja abaixo a lista de alguns autores que com certeza farão você rever os conceitos de sensualidade e erotismo. Para alguns desse livros disponibilizamos o link para download. Confira:



Marquês de Sade: dizer que era “um pouco sádico” é elogio. Marques escreveu seus contos enquanto cumpria pena, fora das grades exercia seu dom na cama mesmo. Não existe erotismo sem Sade. Obra: “Justine” foi sua principal personagem, tanto que a carregou em outros volumes. Download



Henry Miller: apimentado e vulgar. Seu sucesso foi imediato e censurado também, o que o deixou muito mais atraente. Miller é considerado pai de Charles Bukowski, daí vocês já podem ter uma noção. Obra: “Trópico de Câncer”, ficou proibida nos EUA em 1961. Download



Marayat Rollet Andriane: você pode até achar que não conhece, mas sabe muito bem. Lembra da série e dos filmes Emmanuelle? Pois é, Emmanuelle Arsan é pseudônimo de Marayat. Ela fez a França subir pelas paredes e todos os adolescentes ao redor do mundo também. Obra: “Emmanuelle Arsan”.


John Cleland: foi o primeiro autor com um romance proibido nos Estados Unidos. Cleland uniu o nada esperado final dos contos de fadas à história de uma prostituta londrina. Bem polêmico! Obra: “Memórias de uma Mulher de Prazer”, publicada antes de ele sair da prisão, proibida nos EUA e um clássico do século XVIII.


Vladimir Nabokov: responsável pela popularização da expressão “ninfeta”, Nabokov foi o autor de “Lolita” entre outros contos eróticos. Sempre trouxe em suas narrações a culpa como a punição de seus personagens, bem interessante. Obra: “Lolita”, deu origem à gíria “ninfeta”. Download



Pauline Reage: jornalista, Anne Cécile Desclos escreveu sob o pseudônimo de Reage e aproveitou sua função para disseminar a crítica feminina sem medo. Escreveu sua literatura erótica e deu um empurrãozinho aos movimentos feministas de libertação. Uniu o útil ao agradável. Obra: “A história de O”, ícone da literatura erótica no século XX.



E finalmente para quem quer iniciar a leitura nesse estilo erótico indicamos o livro “As 100 melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal”, que reúne os melhores discursos eróticos de todos os tempos assim você pode ver qual o estilo mais combina com você.

Aproveite e coloque sua leitura em dia!!!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

FRASES DE AMOR...

Continuando no clima do Dia dos Namorados, uma pequena coletânea de frases...




Um final de semana repleto de amor e paz a todos!!!