Sabemos o quanto o nosso corpo é alvo de estudo de muitos pesquisadores, e apesar das pesquisas terem descoberto muito a respeito do funcionamento dessa máquina tão complexa, ainda há muitas coisas a serem explicadas.
Recentemente, uma descoberta deixou muitos boquiabertos por aí... segundo uma pesquisa, a mulher tem uma proteção natural contra as DSTs. Leia e veja o que os pesquisadores descobriram.
"Segundo a nova pesquisa da Universidade da Carolina do Norte (UNC), Estados Unidos, as bactérias presentes na vagina podem proteger a mulher de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a AIDS.

As bactérias da flora vaginal são consideradas “saudáveis” se uma espécie de bactéria chamada Lactobacillus for predominante, afirmou o autor e líder do estudo, Sam Lai, PhD., professor assistente da UNC Eshelman School of Pharmacy, em um comunicado de imprensa. No entanto, Lai e sua equipe descobriram que uma cepa dessa bactéria, a Lactobacillus crispatus, ajuda a criar uma barreira mucosa que combate o HIV e outras DST.
Os pesquisadores descobriram que o muco cérvico-vaginal que continha Lactobacillus crispatus e níveis mais elevados de ácido d-lático era muito eficaz na prevenção contra o vírus da AIDS.
Mas nem todo muco cérvico-vaginal é igual. Os investigadores também descobriram que o muco não bloqueava o HIV quando os níveis de ácido d-lático e Lactobacillus iners (outro tipo de lactobacilo) eram baixos. O mesmo ocorria quando havia quantidades significativas de Gardnerella vaginalis, uma bactéria associada à vaginose bacteriana (uma infecção vaginal causada por excesso de bactérias na vagina).
“Essas descobertas poderiam levar ao desenvolvimento de novas estratégias para proteger as mulheres contra o vírus da AIDS”, escreveram os pesquisadores em seu estudo.
Infelizmente há uma desvantagem: O corpo humano não pode produzir ácido d-lático, por isso não faria sentido tomar um suplemento ou comer algo especial para aumentar o nível desse composto no muco vaginal. Também não há maneira de conhecer a composição da flora vaginal sem submeter-se a um teste de laboratório como esse. Portanto, a prática do sexo seguro é definitivamente recomendável, ela não impedirá que ele seja prazeroso!"
Fonte: Women’s Health
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