sábado, 5 de dezembro de 2015

O nº de parceiros que você já teve diz muito sobre você

De acordo com alguns especialistas o nº de parceiros que você teve ao longo da vida pode dizer muito sobre as suas necessidades sexuais e até sobre quem você é. A pesquisadora sexual e professora adjunta de sexualidade humana na Universidade de Nova Iorque, Estados Unidos, Zhana Vrangalova é uma dessas pesquisadoras. Veja abaixo o que o numero de parceiro pode dizer sobre sua personalidade, seu equilíbrio hormonal e a sua probabilidade de trair no futuro.



A genética é um fator importante
Algumas pessoas são mais naturalmente inclinadas a assumir riscos por causa da forma como a dopamina funciona em seus organismos, e têm uma tendência a buscar sensações novas e a se comportar de forma impulsiva. Todas estas tendências costumam caminhar lado a lado com um número maior de parceiro sexuais.
Pessoas com uma quantidade maior de parceiros também parecem ter níveis mais altos de testosterona e, possivelmente, mais exposição a este hormônio no útero. “Várias evidências diferentes mostram que isso está correlacionado a um maior desejo sexual, libido mais alta e, potencialmente, mais interesse em fazer sexo casual e ter vários parceiros,” diz Vrangalova.


Mais parceiros, mais convívio social

Pesquisas, incluindo algumas conduzidas por Vrangalova, mostram que se você perguntar às pessoas, hipoteticamente, se elas prefeririam ser amigas de alguém que é promíscuo ou de alguém que não é, elas preferem as pessoas não promíscuas. Entretanto, na prática, pessoas promíscuas relatam ter mais amigos e relacionamentos próximos.
Isso provavelmente está relacionado ao fato de que pessoas promíscuas costumam ser extrovertidas. “Elas são mais sociáveis, se energizam na companhia dos outros. As pessoas costumam gostar delas,” diz Vrangalova. “Por causa da sua extroversão, são indivíduos que atraem os outros.” Essas pessoas também parecem ser mais felizes e positivas.


A saúde mental merece atenção
Uma maior promiscuidade é associada a alguns problemas de saúde mental. Os mais comuns deles são o transtorno bipolar e o transtorno de personalidade limítrofe. Embora seja verdade que pessoas com estas condições tenham uma maior probabilidade de se comportar de maneira promíscua, esta relação ocorre por fatores diferentes da promiscuidade típica. Entretanto, não há uma ligação definitiva entre a promiscuidade e a depressão, ansiedade ou baixa autoestima. “Os estudos foram realmente inconclusivos,” diz Vrangalova.


A influência do ambiente

Há alguns aspectos do histórico sexual que costumam caminhar juntos com a promiscuidade. Vrangalova diz que perder a virgindade cedo é um deles. Pode ser que algumas pessoas sejam simplesmente mais sexuais que outras, o que as leva a ter mais parceiros e iniciar a vida sexual antes. Pessoas que foram abusadas sexualmente também costumam ser mais sexuais. O efeito oposto, uma sexualidade reduzida, é menos comum mas também pode ocorrer.
Também existe uma teoria de que a estabilidade do ambiente no qual alguém cresceu possa ter uma influência em tudo isso. Se você foi criado em um lugar no qual era amado e não havia mortes, violência ou guerra, seu corpo pode responder atrasando a puberdade e os impulsos sexuais. “Você passa mais tempo sendo criança, amadurecendo, e entra na puberdade mais tarde, quando está mais focado em relacionamentos de longo prazo de qualidade do que na quantidade de relacionamentos de curto prazo,” diz Vrangalova. 


Infidelidade

A promiscuidade está ligada a uma maior probabilidade de trair em relacionamentos sérios de longo prazo. Vrangalova acredita que a razão pela qual isso acontece pode ser o fato de que muitas pessoas promíscuas simplesmente não foram construídas para a monogamia. Ainda assim, “a grande maioria das pessoas, promíscuas ou não, quer relacionamentos amorosos de longo prazo,” diz Vrangalova. “Há um percentual muito pequeno de pessoas que não desejam isso.”


Fonte: Men’s Journal byTaylor Kubota

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