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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Cinco contra um

Hoje, aqui no blog, voltamos a falar de um assunto que ainda é tabu: a masturbação masculina. Para começar, vamos falar dos benefícios que essa prática traz para a saúde. 

Segundo pesquisas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, o ato de se masturbar libera substâncias como a oxitocina e a endorfina, que provocam bem-estar e melhora do humor. O resultado disso é um maior relaxamento corporal e o sono de qualidade. Isto porque a prática alivia as tensões e ajuda o corpo a descansar. No entanto, como tudo em excesso faz mal, nem sempre a masturbação masculina é boa. 

A masturbação é a principal maneira de conhecer o próprio corpo e suas formas de sentir prazer. Ela possibilita descobrir as zonas de excitação e é o mecanismo inicial da vida sexual. Geralmente, aprende-se a praticá-la sozinho, ao se tocar e estimular o pênis.

Sem idade para começar, ela é a fonte dos primeiros orgasmos, que preparam o homem para a relação a dois. Alguns meninos simplesmente precisam sentir o prazer com outra pessoa para atingir o gozo. Sexo independe de regras e, por isso, quando praticada para fins de experimentação sexual e sem exageros, a masturbação não traz malefícios.

Manter a região genital limpa é fundamental para evitar inflamações, infecções e outras doenças. No entanto, evite produtos germicidas e bactericidas, que podem destruir a proteção natural da pele na região. Prefira sabonete neutro e água.

Se o pênis e a região íntima estiverem limpos, o preservativo é totalmente dispensável para a masturbação masculina. Quando bem lubrificado, o órgão só precisa do estímulo das mãos para chegar ao orgasmo.

O próprio corpo libera secreções e lubrificação natural no momento da excitação. A lubrificação é opcional, mas ajuda no movimento das mãos sobre o órgão, além de evitar lesões.


domingo, 6 de março de 2016

Permita-se sentir prazer!

Apesar de ainda ser tabu entre muitas mulheres, a masturbação é uma prática normal e saudável que ajuda a mulher a se conhecer melhor e consequentemente melhorar sua performance sexual.  Se você ainda tem receios de praticar ou não sabe como começar veja algumas dicas que separamos para você se aventurar e permitir-se sentir um pouco mais de prazer.

Primeiramente, vamos conhecer essa ferramenta de prazer que a sua vagina. Você basicamente 6 pontos que podem ser explorados. Veja:

Grandes Lábios e púbis

Geralmente esses são os pontos menos erógenos da vulva. Mas, quando o assunto é prazer cada uma sente de forma diferente e algumas mulheres podem se excitar com pequenos apertos e beliscos nos grandes lábios.

Pequenos Lábios

Quando tocá-los você vai senti-los quentes pelo sangue que passa por eles. O sangue é bombeado para as outras terminações nervosas e são elas que fazem você se sentir cada vez mais excitada.

Uretra

A uretra não é apenas o lugar por onde sai a urina. Ela está bem abaixo do clitóris e por isso, ao mesmo tempo que disputa, compartilha o prazer da estimulação.

Clitóris

O clitóris é a zona de maior prazer do seu corpo. É com o estímulo dele que você conseguirá sentir como gozar sozinha e se satisfazer. Quando estiver se tocando você vai perceber que está liberando um líquido lubrificante. Lembre-se de aproveitá-lo e puxar para o clitóris. Quanto maior lubrificação menor fricção e maior clímax.

Vagina

Para que você sinta prazer sozinha é preciso estimular as 5 zonas erógenas acima. Sendo que a vagina pode ser penetrada com brinquedos sexuais como dildosvibradores ao mesmo tempo que você estimule o clitóris e toda região da vulva ao mesmo tempo.


Conhecida as principais partes erógenas da sua vagina é hora de partir para ação.

Primeiramente, procure um lugar tranquilo, confortável e relaxe, afinal para que esse momento seja especial você precisa estar relaxada. 

A estimulação pelo seu corpo pode ser feita com o dedo ou com uma pequena capsula vibratória. Se sua intenção for conhecer seu corpo os dedos com certeza serão mais efetivos. Primeiro, cuide para que haja lubrificação, se não houver lubrificação natural use um lubrificante para auxiliá-la. Estimule o clitóris e os lábios menores com o dedos. Tente usar até dois dedos para ter mais flexibilidade e mudá-los de posição e direção. Estimule outras áreas do seu corpo como os mamilos ou as áreas próximas da virilha, ou seja, explore, desta forma você achará o melhor caminho para o prazer.





sábado, 5 de março de 2016

Masturbação Feminina ainda é Tabu

Hoje em dia,  se fala muito em liberdade sexual feminina, mas o que os dados mostram é na prática a coisa é bem diferente. 

Essa discrepância entre o discurso e prática foi mostrada em uma pesquisa de 2008 realizada e dirigida pela coordenadora do Prosex (Programa de Estudos em Sexualidade) da USP (Universidade de São Paulo), Carmita Abdo, onde mais de 8 mil pessoas em dez capitais brasileiras responderam a questões ligadas a sexualidade. A pesquisa que constatou que cerca de 53% das mulheres brasileiras solteiras, entre 18 e 25 anos, nunca se masturbaram, sendo que na mesma faixa etária e estado civil, apenas 4,2% dos homens responderam que nunca haviam se masturbado.  

Segundo a pesquisadora, independente da faixa etária ou do estado civil, a masturbação feminina comparada a masculina é significativamente menor.  O contato com o próprio corpo é tão proibitivo para as mulheres brasileiras, segundo a coordenadora da pesquisa, que mesmo procedimentos de saúde em que a mulher precisa entrar em contato com o seu genital não são aceitos com tranquilidade. Carmita cita, por exemplo, o tratamento com creme vaginal, a camisinha feminina e até o absorvente íntimo.Segundo ela, a mulher brasileira é culturalmente não está acostumada a se tocar e uma das provas disso foi a resistência inicial ao autoexame das mamas.

A pesquisadora usa a expressão ‘sacrossanta genitália’ para explicar por que esse toque na vagina é tão carregado de contextos culturais, históricos, morais e religiosos. “Parece uma situação de resguardo, para que num relacionamento a dois ela possa então permitir esse contato”, diz. Entretanto, aponta algo que poderia ser considerado uma contradição caso a sociedade não fosse machista: “ela não se toca, mas deve dar livre acesso para o seu parceiro”. Carmita ressalva que esse resguardo é pouco consciente. “Ela não está pensando isso – ‘não masturbo porque tenho que guardar’ -, essa mensagem é transmitida ativamente de geração para geração”. E acentua: “a mulher consegue se libertar um pouco mais na maturidade”. Tanto é que é entre as divorciadas na faixa etária entre 41 e 50 anos e 51 e 60 anos que aparecem os menores índices de mulheres que nunca se masturbaram: 26,6% e 14,7%, respectivamente. “Nota-se também que as mulheres separadas tem uma tendência à masturbação um pouco maior que as casadas e as solteiras. Elas se ressentem mais da necessidade do sexo”, avalia.


Para Carmita, a masturbação é importante para o homem e para a mulher. Segundo ela, é um boa fonte de autoconhecimento da sexualidade.  A carga cultural influencia não só o autoconhecimento da sexualidade feminina como funciona como impeditivo de verbalizar para o parceiro o que se deseja. “Mesmo quando ela é acessada, muitas vezes não solicita a continuidade de um estímulo positivo”, afirma. Carmita Abdo observa que conhecer o próprio desejo não é tudo. “Tem que ter também uma disposição para apresentar o que quer, o que excita”, conclui. 

A coordenado da pesquisa ‘Mosaico Brasil’ aborda ainda outras duas questões que se relacionam ao tema da masturbação. A primeira é a própria anatomia feminina que não facilita o acesso tanto quanto a masculina. “O homem tem condição de se tocar com muito mais discrição que a mulher. A menor acessibilidade ao genital também influencia”. Outra é como a genitalidade é algo muito mais premente na sexualidade masculina. “Toda a ação do homem é dirigida para a genitalidade como momento culminante, principal e almejado na relação. A mulher chega à genitalidade através de uma estimulação mais geral. Para o homem, o direcionamento todo é para o pênis. A mulher - para chegar à lubrificação necessária que favoreça a penetração e culmina com a descarga de tensão (orgasmo) –  precisa ser estimulada desde emocionalmente até fisicamente por vários pontos espalhados pelo seu corpo”, encerra