domingo, 18 de agosto de 2013

PRAZER EM OBSERVAR



A curiosidade... ela que faz parte do instinto humano e leva ao homem a explorar, a investigar, a se desenvolver; também pode proporcionar muito prazer sexual. Esse fetiche, de observar o outro nu ou em um ato sexual é conhecido como Voyeurismo. O voyeurismo, tradicionalmente, envolve um papel passivo no ato sexual, embora alguns voyeurs tenham uma variação dominante, como orquestrar a performance das pessoas à sua frente.

O presidente da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana, Nelson Vitiello  divide os voyeurs em três categorias:

Clássico: Gosta de olhar, sem que a pessoa saiba que está sendo observada, através de janelas, buracos, de fechaduras, etc.

Moderno: gosta de olhar o parceiro(a) com outros homens ou mulheres com consentimento dos envolvidos.

Tecnológico: gosta de observar pessoas em atos sexuais pela webcam.

Como parte de fantasias sexuais, o voyeurismo atiça o desejo sexual de quem o pratica e o risco de ser descoberto gera mais prazer. No contexto do sexo consensual envolvendo adultos, o voyeurismo é um hábito normal, que abre portas para diversas oportunidades eróticas entre os casais, afirmam especialistas. Esse tipo de prática, entretanto, só é preocupante quando não há consenso entre os participantes (incluindo quando um deles não está ciente da prática) ou quando envolvem menores de idade.
Apesar do voyeurismo ser considerado uma parafilia, ou seja, a sensação de prazer sexual gerado por uma situação considerada anormal, há um número significativo de pessoas que o praticam de forma saudável e útil para manutenção dos relacionamentos. 

O voyeurismo está muito presente na net, as pessoas estão cada vez mais querendo ser vistas e ver o que rola no seu quarto e no quarto delas. E com isso temos um outro fetiche, o exibicionismo (o ato de mostrar os órgãos genitais a outra pessoa).

O mestre inglês Alfred Hitchcock foi quem primeiro deu mais destaque ao voyeurismo, principalmente em sua obra "Janela Indiscreta". Nos anos 80, Brian De Palma tocou novamente no tema, com o clássico Body Double (Dublê de Corpo). Recentemente, Michael Haneke trabalhou sua perspectiva da observação sexual em Caché. Também o italiano Tinto Brass usa bastante e de forma peculiar o voyeurismo em seus filmes.

Observar um casal em situações eróticas, assistir a um filme erótico ou secretamente observar  alguém trocando de roupa são situações altamente estimulantes, principalmente se nos libertamos de certos preconceitos e tabus. Afinal, o voyeurismo é simplesmente comer com os olhos.

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