quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O PRAZER ESTÁ NA SUAS MÃOS


Chegar ao orgasmo apenas com os dedos é uma habilidade que todas as mulheres deveriam desenvolver. Mas, infelizmente, a masturbação consegue ser para muitas mulheres, mais tabu do que sexo anal. O preconceito que gira entorno da  masturbação feminina faz com que muitas mulheres deixem de usufruir dos benefícios que ela traz, no nível sexual, ao aumentar o conhecimento dos limites e necessidades do próprio corpo, e também nos níveis psicológico, comportamental e inclusive cardíaco.

A masturbação é uma forma natural de conhecimento do próprio corpo, através da auto-manipulação genital, objetivando o orgasmo. O orgasmo atingido através da masturbação não é diferente daquele da relação sexual compartilhada, tanto em intensidade e duração, como em qualidade e benefícios para o corpo.

As razões para aprender se masturbar são muitas, por isso deixe os pudores de lado e "mãos a obra".

1º Escolha um ambiente confortável e íntimo onde você não será interrompida.

2º Coloque uma música que lhe deixe relaxada.

3º  Tire suas roupas e se deite de barriga para cima, com a cabeça em um travesseiro macio. As pernas devem ficar ligeiramente abertas e esticadas ou com os joelhos um pouco dobrados e os pés apoiados na cama.

4º Aplique uma boa quantidade de lubrificante por toda a vulva, que deve ficar bem escorregadia para evitar irritação por atrito.

5º Use a mão mais habilidosa e pratique o toque, ainda não na genitália. Coloque a ponta do indicador nas costas da outra mão e a mantenha nesse mesmo lugar (ou seja, sem esfregar), mexendo suavemente a pele.

6º  Usando as pontas do indicador e do polegar, sinta seu clitóris acariciando ou pressionando suavemente, movendo a pele abaixo em pequenos círculos. Nunca esfregue o clitóris, porque é bastante sensível.

7º Sinta seu clitóris. Suba e concentre-se na glande do clitóris, localizada entre ele e o início da vulva. Explore o osso pubiano ainda pressionando de forma suave e rítmica.

8º Chegou a vez dos lábios externos, incluindo a área entre a vulva e as pernas. Contorne a entrada da vagina, sinta suavemente o períneo e deslize a mão por baixo e ao redor das nádegas.

9º Volte ao clitóris, subindo pelos pequenos lábios. Experimente tocá-lo de forma direta.

10º Fique atenta e observe como a ação pulsante e firme dos dedos é transmitida a cada centímetro em torno e acima do clitóris. Continue movimentando os dedos ao redor da vulva e do monte de Vênus (colchão de carne sobre o osso pubiano).

11º Experimente usar os movimentos circulares e pulsantes da ponta dos dedos em diversas velocidades.

12º De vez em quando, pare a estimulação completamente. A sensação do clitóris cresce, algumas vezes, quase imediatamente e, outras, após mais ou menos um minuto.

13ª Contraia os músculos, pressionando o músculo pubococcígeo. Para isso, faça o mesmo movimento de quando quer segurar a urina. Balance o corpo, com as coxas unidas, pressionando a vulva e, especialmente, a glande do clitóris contra a ponta do polegar. Em seguida, relaxe os músculos e se deite totalmente parada por cerca de 30 segundos.

14º Balance o corpo um pouco mais e comece delicadamente pulsando as pontas dos dedos outra vez, se concentrando no clitóris, no capuz e em toda a glande do clitóris Pressione seu pulso contra o monte de Vênus, no mesmo movimento da mão. O orgasmo ganhará força. Concentre-se nessa área, sinta-a. Mova o quadril contra a sua mão imitando seus movimentos circulares. Pressione e relaxe repetidas vezes. Arqueie o corpo.

15º Contraia os músculos da coxa, pressionando-as juntas contra sua mão. Aperte firmemente os músculos das nádegas, dos glúteos e ao redor do ânus.

16º Quando puder sentir sensações tão intensas no clitóris e em torno dele, que pareça que chegou no auge, continue mantendo o ritmo firme e rápido, arqueando as costas a cada pressão de pulso. Não prenda a respiração. Quando o orgasmo vier, permita-o.

17º Se não chegar ao ápice dessa vez, não prossiga por muito tempo. No máximo, cerca de 30 minutos. A intensidade de qualquer prazer diminui depois de um tempo. 

O progresso dependerá, em maior parte, da frequência da prática, da libido natural individual e da sensibilidade do momento. Qualquer dúvida ou dificuldade, procure um ginecologista.


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