domingo, 10 de novembro de 2013

PESQUISAS MOSTRAM QUE A MENTE É A CHAVE PARA O ORGASMO

Há muito tempo vem se estudando a origem dos orgasmos espontâneos, aqueles que ocorrem sem estimulação direta.  E recentemente, um grupo de pesquisadores de Nova Jersey nos Estados Unidos mostrou que se concentrar em imagens sexuais pode levar ao clímax do ato.

Tudo começou em 1897 com o médico britânico Havelock Ellis que descreveu o estado contemplativo no seu importante estudo sobre comportamento sexual. Ele afirmou que ao se concentrar em imagens sexuais pode-se chegar ao orgasmo espontâneo em ambos os sexos. 

A partir de então muitos pesquisadores se dedicaram a investigar os mistérios do orgasmo espontâneo. E foi em 1992 que os pesquisadores Gina Ogden e Barry Komisaruk propuseram uma reavaliação da natureza do orgasmo. Eles estudaram dez mulheres que atingiram o clímax sexual não só se estimulando manualmente, mas também se entregaram a imaginações eróticas. Os cientistas chegaram a conclusão que ambos  os estados resultavam em aumento da pressão arterial, do batimento cardíaco e da tolerância à dor - características do orgasmo. 

Estas pesquisas foram ampliadas para pesquisas com exames cerebrais por imagem, que confirmaram que os centros de prazer se acendiam de forma mais ou menos parecidas se as mulheres atingissem o clímax sexual por estimulação manual ou por pensamentos eróticos. Ou seja, mulheres que pensavam na estimulação dos seus seios e genitais ativavam áreas sensoriais cerebrais correspondentes.

Portanto, incluir a imaginação durante o ato sexual pode ser uma das maneiras de facilitar o orgasmo, afinal sexo também é imaginação.


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