segunda-feira, 7 de março de 2016

Conheça uma Técnica de Africana

Kunyaza é uma técnica sexual desenvolvida e praticada principalmente na África Central (em algumas províncias da Ruanda, Congo, no Leste da Uganda e no Leste da Tanzânia) para promover poderosos orgasmos femininos em relações sexuais.

A palavra Kunyaza, originária dos povos Rundi da Ruanda, é derivada do verbo kunyaàra que significa tanto 1) fazer xixi, quanto 2) o ato da ejaculação feminina decorrente da prática.

No Kunyaza, a mulher costuma expelir um litro ou mais de líquidos vaginais, motivo pelo qual o termo pode significar também “sexo molhado”. Enquanto em Ruanda e Burundi, a técnica é chamada de Kunyaza; na Uganda ganha o nome de Kachabali.

A técnica é considerada uma prática tradicional da Ruanda, e o folclore popular sugere que ela remonte à Terceira Dinastia, quando uma rainha escolheu um guarda real para ter relações com ela, e este ficando muito nervoso com a “responsabilidade” acabou brochando, mas desenvolveu um método de satisfazê-la: friccionando a glande de seu pênis contra os grandes e pequenos lábios e também no clitóris da rainha.

O kunyaza possui pelo menos dois tipos de estimulação: a externa e a interna. Em ambas, o homem se esforça em estimular simultaneamente diferentes zonas erógenas femininas localizadas na região genital.

Durante a prática mais simples do Kunyaza (a externa), o homem fricciona em ritmo contínuo o clitóris com a cabeça do pênis ereto, movendo-o na mesma velocidade debaixo para cima ou de um lado para o outro, passando por toda a extensão da vulva.

Eventualmente, ele pode fazer movimentos circulares, tanto no sentido horário quanto anti-horário. O clitóris e os grandes e pequenos lábios também podem ser estimulados a partir de movimentos de zig zag.

Na estimulação externa, o homem passa (sem penetrar) seu membro por toda a extensão da vulva de sua parceira. Inicialmente a fricção pode causar um pouco de desconforto caso a área não esteja devidamente lubrificada. Nesse caso, deve-se usar saliva.

Naturalmente, tudo deve ser feito com cuidado e delicadeza para que os parceiros não saiam machucados da prática.

Durante a prática completa do Kunyaza, o seguinte é executado: Depois da lubrificação vaginal realizada com as preliminares, o homem introduz seu pênis em movimentos vai-e-volta.

Na medida em que a vagina fica mais molhada, o homem repete os mesmos movimentos circulares na abertura dos lábios menores. O próximo passo é estimular, com o mesmo movimento, o clitóris, os pequenos lábios e abertura vaginal.

Nesta hora, o homem continua roçando seu membro do começo do corpo do clitóris até a margem inferior da abertura da vagina.

Depois de estimular esses três pontos, um novo ponto passa a ser estimulado… o períneo! As carícias com a glande do pênis então vão do corpo do clitóris até a região anterior ao ânus.

Na estimulação interna, o homem segura seu pênis com as mãos e faz movimentos intravaginais horizontais, verticais e circulares, se preocupando em estimular diretamente as paredes do canal vaginal, o que geralmente ocasiona mais prazer do que a penetração tradicional.

O homem pode tornar o coito ainda mais estimulante alternando penetrações superficiais e profundas, ações que são chamadas respectivamente de gucuga e gucumita em Ruanda.

Tanto durante a estimulação interna quanto externa, o ritmo e a força dos movimentos é lenta e delicada, e aumentam de acordo com o aumento da excitação e da lubrificação das áreas envolvidas.

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