sexta-feira, 4 de abril de 2014

MITOS QUE ENVOLVEM AS DSTs

Quando se trata de doenças sexualmente transmissíveis, todo cuidado é pouco. É preciso estar bem informado para não incorporar mitos que são propagados boca a boca, especialmente entre os mais jovens.

1º MITO: Toda ferida ou corrimento genital é uma DST. 
Apesar de ser caracteristica marcante das DSTs feridas e corrimento genital, podem ter outra origem. Para saber o real motivo dos problemas e, assim, ter o tratamento correto, é necessário sempre procurar um serviço de saúde.

2º MITO: DSTs podem ser transmitidas por insetos. 
Insetos não podem transmitir DST. DSTs somente são contraídas através da troca de fluidos nas relações sexuais (sexo oral, anal e vaginal) sem camisinha com alguém infectado, recepção de sangue contaminado, compartilhamento de agulhas e seringas, materiais perfuro-cortantes contaminados e de mãe infectada para o filho, quando não há os cuidados necessários

3º MITO: Filho de mulheres portadoras do HIV também terá o vírus. 
Bebês que nascem de mães com HIV têm até 30% de chance de serem infectadas caso não sejam tomadas as medidas de prevenção necessárias. Quando as medidas são seguidas corretamente, a possibilidade cai para 0,5%. 

4º MITO: Gestantes estão naturalmente protegidas contra as DSTs. 
A gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, podem trazer consequências muito graves tanto para a mãe quanto para o bebê. Uma gestante com DST pode ter parto prematuro, doença inflamatória pélvica e até interrupção espontânea da gravidez (aborto). Já um bebê infectado pode ter conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, baixo peso ao nascer ou meningite.

5º MITO: Anticoncepcional, DIU ou ligadura das trompas dispensa o uso de preservativo para evitar DSTs. 
Pílula anticoncepcional, DIU  e ligadura de trompas apenas evitam a gravidez, mas não as DSTs. O melhor meio de se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis (e também contra uma gravidez indesejada) é o uso de preservativo.

6º MITO: Casais fiéis não precisam usar camisinha. 
Como já sabemos uma pessoa pode se contaminar por outros meios (através de objetos perfuro-cortantes infectados, por exemplo) e transmitir uma doença ao parceiro. Além disso,  sempre pode acontecer um "deslize" que exponha um dos parceiros ao risco. Por isso é importante, mesmo em um relacionamento estável, fazer sexo com proteção

7º MITO: Preservativo feminino pode se perder dentro do corpo da mulher. 
Não é possível a camisinha feminina se perder dentro do corpo da mulher, pois ela é colocada no canal vaginal. Se acontecer da camisinha entrar inteira para dentro da vagina, deve-se retirá-la imediatamente com os dedos.

8º MITO: Se o homem não ejacular na vagina, não há risco de se pegar uma DST. 
As doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids, não estão ligadas necessariamente à ejaculação, mas sim à troca de secreções. Existe a possibilidade de se contaminar com o líquido expelido antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Ou seja: mesmo sem ejacular, há o risco de infecção.

9º MITO: Lavar o pênis ou a vagina antes do sexo oral diminui a chance de contágio. 
Fazer sexo oral sem proteção pode transmitir doenças, mesmo depois da vagina ou do pênis terem sido lavados.

10º MITO: Se não ejacular na boca, não há riscos de contrair uma DST no sexo oral. 
Não é necessário haver ejaculação para haver o risco de contato. Algumas DSTs podem ser transmitidas no contato entre a mucosa da boca com o pênis ou com a vagina. 

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