domingo, 16 de junho de 2013

CURIOSIDADES SOBRE O SEXO ATRAVÉS DA HISTÓRIA


Todos sabem o que o sexo é algo inerente ao ser humano e o acompanha desde os primórdios da humanidade. E da mesma forma que o homem vem se transformando através dos tempos, a sua relação com sexo também vem sofrendo transformações.  E ele vem se redescobrindo, se reinventando e trabalhando sua sexualidade.  E nessa longa jornada de autoconhecimento criam-se mitos, tabus, conceitos e preconceitos. Coisas que hoje podem parecer engraçadas ou absurdas já foram consideradas padrões de comportamento e assim juntamente com o homem a sexualidade vem evoluindo ou na visão de alguns retomando suas origens instintivas.


Por exemplo, na pré-história as posições sexuais não eram nada convencionais. Papai-mamãe definitivamente não era a posição padrão. Uma imagem encontrada em Ur, na Mesopotâmia, datada de 3200 a.C., mostra a mulher por cima, posição também encontrada em obras de arte da Grécia, do Peru, da China, da Índia e do Japão. Uma outra imagem pré-histórica mostra a mulher sentada com as pernas levantadas para facilitar a penetração do homem. A relação com penetração por trás também aparece com frequência, assim como imagens de sexo oral.
Os homens primatas faziam estátuas eróticas que podem ser consideradas ancestrais da pornografia. A mais famosa é conhecida como Vênus de Willendorf: uma mulher de nádegas e peitos grandes com traços de corante vermelho, encontrada em uma região com traços de ocupação de até 40 mil anos atrás. Naquela época, a Europa vivia a Era Glacial, e as mulheres gordinhas teriam maior potencial de resistência, e por isso podem ter sido as gostosas da vez.


Na Grécia Antiga, pênis pequenos eretos eram admirados pelas mulheres, enquanto que os grandes eram considerados antiestéticos.
Os brinquedos eróticos também não são privilégios dos dias atuais. As gregas usavam um pênis artificial feito de couro macio fabricado na próspera cidade de Mileto e exportado para várias regiões. Não se sabe se o dildo era usado nas relações homossexuais femininas, mas com certeza era usado pelas hetairas, prostitutas de luxo, durante suas apresentações de danças eróticas nos banquetes.
Nada de condenar o sexo solitário: na Grécia e na Roma antigas, a masturbação era vista como natural. No Egito, a masturbação era até parte do mito da criação. 
Casais de homem com homem e mulher com mulher eram comuns na Grécia. Havia até mitos para explicar a origem da pederastia, a relação entre homens maduros e jovens: o primeiro dizia que Orfeu, um dos seres da mitologia grega, acabou se apaixonando por adolescentes depois que sua mulher, Eurídice, morreu. 


Durante a Idade Média, sexo era pecado e deveria ser evitado a todo custo. Só uma posição era consentida pela Igreja: a missionária (atual papai-e-mamãe). Ela tem esse nome porque os missionários cristãos queriam difundir seu uso em sociedades onde predominavam outras práticas. Para os cristãos, ela é a única posição apropriada porque, segundo São Paulo, a mulher deve sujeitar-se ao marido. O recato entre quatro paredes era tamanho que, em alguns lares mais tradicionais, o casal transava com um lençol com um furo no meio!
Para desincentivar o prazer sexual solitário, surgiram nessa época os mitos de que os meninos ficavam com espinhas ou calos nas mãos caso se masturbassem. Se uma menina se tocasse, ou estava tendo um encontro com Satã ou havia sido enfeitiçada por bruxas. A paranoia era tão grande que muitos tomavam banho vestidos - até o banho era considerado um ato libidinoso.
A relação homossexual era chamada sodomia e era crime com pena de morte, além de ser considerada heresia pela Igreja - os homossexuais poderiam até ser queimados em fogueiras. No Oriente, era aceito - mas na surdina. Por exemplo, em exércitos em guerra, era preferível a relação entre soldados do que recorrer a prostitutas.


Durante a Idade Moderna a liberdade sexual aumentou, mas algumas práticas ainda eram condenadas de forma bizarra. Por exemplo, havia a pena de morte por enforcamento para aqueles que assumiam o homossexualismo. Mas mesmo assim, muitas pessoas assumiam sua homossexualidade. Foi no século 18, começaram a surgir vário bordéis masculinos na Inglaterra, as "molly houses" ("molly" era a palavra em inglês para "efeminado"). Mas eles funcionavam à surdina.
A invenção da camisinha moderna também é creditada a Fallopius e ocorreu nessa época por volta 1550. Ele que recomendava o uso de um envoltório de linho sobre a glande para evitar a disseminação da sífilis.
Uma outra curiosidade dessa época é a descrição de uma doença bizarra  pelo médico alemão Johannes Lange: a clorose  que atacava quem não fizesse sexo! Entre os sintomas, letargia e palidez. O tratamento: sexo, claro
               


Hoje, o sexo é encarado de forma mais natural, apesar de haver ainda muitos tabus a serem quebrados. Fala-se de sexo nas escolas e os adolescentes iniciam sua vida sexual cada vez mais cedo. O sexo deixou de ser uma prática vinculada ao casamento e  a maioria dos casais pratica o sexo em várias posições, além disso utilizam brinquedos eróticos em suas relações e falam sobre suas fantasias. E apesar de ainda existir muito preconceito, a prática do homossexualismo não é mais condenável. 

E assim o sexo vem se transformando através da história, mas sem perder sua essência: o prazer


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